domingo, 2 de novembro de 2014

“Tudo tem seu tempo. Há um momento oportuno para tudo o que acontece debaixo do céu” 
(Eclesiastes 3,1)

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

"Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade".
Cecília Meireles.

domingo, 12 de outubro de 2014

...É preciso amar as pessoas 
Como se não houvesse amanhã 
Porque se você parar pra pensar 
Na verdade não há 
Sou uma gota d'água 
Sou um grão de areia 
Você me diz que seus pais não te entendem 
Mas você não entende seus pais 
Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo 
São crianças como você 
O que você vai ser 
Quando você crescer

Renato Russo/Legião Urbana

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio. Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal. Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio; a fidelidade dele será o seu escudo protetor. Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que se move sorrateira nas trevas, nem a praga que devasta ao meio-dia.

 Salmos 91:1-6

domingo, 5 de outubro de 2014

"O chefe, você obedece; o líder, você segue. O Brasil precisa de um líder. Essa coisa de ser gerente funciona para supermercado". 

Lucia Hippolito, cientista política e comentarista da CBN

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Uma pessoa humilde de verdade tem ciência de que seu saber é limitado e que a arrogância e altivez intelectual correspondem a um grave engano. Quem é intelectualmente arrogante se acha portador de um saber inquestionável: ao ser contestado, não ouve o interlocutor com real respeito. As pessoas que acham que sabem muito se afastam da "porosidade" psíquica: seus diálogos visam apenas fazer prevalecer seus pontos de vista. A pessoa arrogante não se interessa pelo que o outro diz: ao ouvi-lo, só está se municiando de argumentos para desqualificar seu raciocínio. A humildade corresponde a um estado de alma em que predomina o respeito pelas outras pessoas: pelo modo como vivem, pensam e se comportam. Uma boa definição de pessoa humilde consiste na real disposição de ouvir e de aprender sempre, inclusive com aqueles que sabem menos que ela.

 Flávio Gikovate,Médico-psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014


Irmãos, Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior. Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada. Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor; não se alegra com a iniquidade, mas regozija-se com a verdade. Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo. A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita.
Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. Quando eu era criança, falava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido. Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade. 

Carta de São Paulo aos Coríntios (1Cor 12,31—13,13)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

8 frases de Mahatma Ghandi

"A violência é o medo aos ideais dos outros." 

"Nossa recompensa está no esforço e não no resultado. Um esforço total é uma vitória completa." 

"Se você quer mudar o mundo, mude a si mesmo." 

"Olho por olho e o mundo acabará cego." 

"Cuidado com seus pensamentos, pois eles se tornam suas palavras. Cuidado com suas palavras, pois elas se tornam suas ações. Cuidado com suas ações, pois elas se tornam seus hábitos. Cuidado com seus hábitos, pois eles se tornam o seu destino." 

"O que você ganha na violência, só pode ser mantida pela violência." 

"Um erro não se torna verdade pelo fato de que todo mundo acredita nele." 

"Viva como se você fosse morrer amanhã; aprenda como se o mundo fosse durar para sempre." 

Mahatma Gandhi, político e pensador indiano, assassinado em 1948.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

"Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz".

Madre Teresa de Calcutá (1910-1997)

sábado, 14 de junho de 2014

Detalhes da saudade

Quando a gente perde alguém, doem os detalhes do cotidiano que ainda permanecem a nosso redor. Não é a simples presença física, nem o lado da cama vazio. São as pequenas rotinas a que a gente se acostumou. Um amigo meu recentemente chorou ao ver a tampa do vaso abaixada. Ele nunca abaixava, ela brigava. E, claro, sempre abaixava, porque mulher tem esse hábito, e homem só raramente. Ela saiu do apartamento, até deixou roupas. Foi ao entrar no lavabo, ao ver a tampa abaixadinha, como ela havia deixado, que ele se deu conta de que tudo acabara. Hesitou, como se erguê-la implicasse um ritual de separação. Lágrimas correram, enquanto ele simplesmente olhava para baixo. Quase urinou nas calças, então respirou fundo, ergueu.
– Parece idiota, mas significou mais um gesto de adeus – ele me disse. Entendi.
Pouca gente sabe, mas há muitos anos tive um filho. Quando ele partiu, após uma série de confusões com a mãe, fui a seu quarto e vi um pequeno par de tênis sujos, velhos. Durante o breve tempo em que ficou comigo, eu comprara novos. Só fiquei olhando para aqueles tênis – um deles rasgado na ponta – e sentindo dor, uma dor enorme. A convivência diária, o sorriso, esperá-lo voltar da escola, isso não aconteceria mais. A separação foi mais dolorosa e concreta do que eu podia supor. Algum tempo depois, ele partiu, desta vez para sempre, numa tragédia. A perda de um filho não tem tamanho. A de um amor também é grande demais, principalmente quando a gente descobre que está ficando velho e que os sonhos para o futuro já não podem permanecer no futuro. Lembro que há muitos anos, numa separação, a última chamada que recebi ainda estava na tela do celular. À medida que os dias passavam, o nome desaparecia, substituído pelos incontáveis telefonemas da vida cotidiana. Ah, que dor, eu olhava o celular só para ver seu nome! Senti falta, era o último laço que ainda, pelo menos em minha imaginação, nos ligava. São esses pequenos detalhes que doem, porque constatam a mudança. Vão desde uma xícara suja deixada na pia, que dá vontade de nunca mais lavar, até a casa próxima, vendida e pintada de outra cor. Digo para mim mesmo:
– Antes, aquela casa era azul. Antes. E vem a consciência:
– Estou sozinho. Pior é quando a pessoa parte para sempre. Depois que meu pai morreu, encontrei uma de suas camisas, esquecida. Peguei nas minhas mãos, abracei, cheirei profundamente. Queria recuperar a existência de meu pai por meio de seu cheiro de perfume, desodorante, pele. Minha mãe bordava toalhas, e guardo todas que ela me deu, assim como as blusas de lã que tricotava. As blusas ainda uso nos dias de muito frio. As toalhas ficam no armário, intocadas, não deixo ninguém usar. Porque me trazem a lembrança de minha mãe bordando, de agulha na mão, e de mim mesmo, já adulto, roubando a agulha e fingindo que a espetaria. Essas lembranças me fazem reviver sua alegria, sua eterna criancice, que me fazia querer brincar como um menino. Sorrio e murmuro:
– Mãe, que falta você me faz! Sei que é impossível recuperar alguém por meio dos detalhes do cotidiano. E daí? Dá vontade de pegar o telefone, ligar. Mas também sinto vontade de esquecer. Como? Até mesmo o presente que nunca dei se torna uma recordação. Pelo menos, daquele momento em que acreditei haver uma chance. Estranho. O simples ato de ter comprado um presente me dá saudades de um momento feliz que poderíamos ter vivido e não existiu. Meu grande amigo, Júlio, aconselha.
– Sai dessa! Impossível. Os detalhes ainda estão por toda parte. Quando minha mãe morreu, nós, os três filhos, fomos num sábado e desmontamos sua casa, demos os móveis, as roupas. Tudo num único dia. Lá no fundo, sentia como um gesto de traição. Como desfazer tudo, de forma tão rápida e prática? Depois, entendi que meu irmão mais velho, Airton, estava certo. Por que guardar tudo aquilo, remoer a saudade? Se a separação é entre duas vidas, muitas vezes não sobra uma casa inteira para desmontar. Só rastros. Vestígios. Uma mensagem de celular lembrando algo esquecido ou levado por engano. Um nome num envelope ainda enviado para meu endereço. Dá vontade de olhar o nome mil vezes, como se houvesse uma força magnética para mudar tudo. Perder, seja para sempre, ou numa separação, é difícil e doloroso. É a presença dos detalhes do cotidiano que nos aprisiona numa teia de saudades.

Walcyr Carrasco, 13/06/2014
Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/walcyr-carrasco/

sábado, 7 de junho de 2014

Passatempo - Ana Cristina Reis

Aumentou o número de cirurgias plásticas nos Estados Unidos: os pacientes querem parecer mais bonitos nas fotos selfie. Uma festa no campus da Universidade Federal Fluminense, divulgada nas redes sociais com o nome “Xereca Satânik”, exibiu mulheres mascaradas, mulheres nuas e uma genitália feminina costurada. Um zelador de São Paulo foi morto e seu corpo serrado e queimado; aparentemente, pelo patrão. 

Apenas três das muitas notícias horripilantes da semana. Quem aguenta? Achei que eu podia estar muito sensível. Fui pesquisar. Nove entre dez conhecidos também estão emocionalmente exaustos. É muita informação, cobrança e exigência para pouquíssimo retorno. Infelizmente, não posso dizer que seja característica somente da minha geração, que sentiu os últimos anos de desgoverno e está sem energia para pensar o futuro. A sensação de desamparo não tem idade. Desabafo de uma mulher de vinte e poucos:
— Detesto terapia. Meu emprego está sufocante? A culpa é minha, que não mudo de empresa. O namoro está maçante? A culpa é minha, que aceito a mediocridade. A Copa vai começar e não tem ninguém enfeitando as janelas na rua? A culpa é minha, que não dei o exemplo.

Comentário de um homem de trinta e muitos:
— Odeio ficar irritado. Eu viro um cínico, faço o estilo “não estou nem aí”, saio falando tudo que me vem à cabeça. Uma amiga veio me dizer que a prima, que eu conheço, estava grávida do segundo filho. O que eu respondi? Parabéns? Que bom? Não. Eu retruquei: “Por que uma mulher sem talento, sem beleza, sem dinheiro e sem marido vai ter outro filho?”.

Argumento de amiga cinquentona:
— Dei para ficar mal sempre que volto de viagem. Começa no aeroporto... Estou com alergia ao Rio.

O cenário está fogo. Quando “Game of Thrones” fica leve porque só mostra uma cabeça esmagada (o que é uma cabeça esmagada na ficção comparada a uma genitália costurada?); quando o descontentamento é tanto que oito horas na cama (dormir é um perigo: sonhei que namorava o Roberto Justus), massagem e drinque não relaxam, fazer o quê?

Aqui vai uma lista de passatempos colhida entre amigos e conhecidos:
- Comer fora uma vez por semana, mas só decidir em cima da hora, deixando o desejo mandar: picanha com batata-suflê na Majórica ou ovo trufado no Venga?; sushi de foie gras no Sushi Leblon ou scampi grelhado no Satyricon?
- Cuidar da casa. Vale desde jardinagem até separar a roupa de inverno das peças de verão. Há quem se distraia arrumando arquivos. Sei de uma coleção da “Reader’s Digest” dos anos 60 que salvou uma amiga de um luto cerrado.
- Exercitar-se. Pode ser ioga, stand up paddle, frescobol ou dança de salão. Mas, há que ter cuidado. Um conhecido pediu licença do trabalho para passar 110 dias correndo, tempo que durou uma viagem de navio que visitou 40 destinos em seis continentes.
- Reler coisa boa, ler coisa boba. Parece não haver meio termo nesse quesito. Ou você relê “Dom Quixote” ou se entrega sem pudor a romances de quinta, de preferência em inglês, sobre duques e condes que seduzem donzelas que não desconfiavam que estavam loucas para ser seduzidas.
- Filme clássico, filme bomba. De novo, é oito ou oitenta: “Casablanca” ou “Meu namorado é um zumbi”.
- Bichos e crianças para quem não tem bichos e crianças.
- Sexo. Sem aposto. Eu não esmiucei; os entrevistados não especificaram. Parece que só a palavra já tem poder restaurador.

Ana Cristina Reis
O Globo, 07/06/2014

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Quero ignorado

Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.

Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.

Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.

Fernando Pessoa

domingo, 25 de maio de 2014

Não chorei a morte de José Wilker, nem lastimei. Também não fiquei deprimida, mas sim serena, porque ele teve a morte dos abençoados: morreu dormindo. Que prêmio! Claro, por merecimento.

Agora minha cara leitora vai ficar chocada com o que vou escrever, mas hipocrisia não combina comigo. Detesto quem elogia velhice, tecendo mentiras em torno de uma tragédia.

A velhice é o maior castigo que cai sobre a humanidade. É a hora de pagar todos os nossos pecados. É preciso ser calhorda para chamar a velhice de “melhor idade”. Perdemos a fisionomia. Me olho no espelho e penso: “Quem é essa velha que me encara?”

São poucos os que escapam de diabetes, infarto, das terríveis dores reumáticas, da pressão alta, do Alzheimer. E quando a gente começa a sentir que precisa depender dos outros? Esse é meu maior pavor! O horror quando vou ao médico e a enfermeira começa a me chamar com voz mansinha de queridinha, bonitinha – tudo no diminutivo –, já vou dizendo: “Sou velha, mas não sou retardada”. E todos os olhares de impaciência quando você demora a abrir uma bolsa, por exemplo. Ser velho passou a ser motivo de xingamento.

Por tudo isso, não choro mais quando um companheiro vai embora, volta pra casa. Um homem brilhante como José Wilker, ator deslumbrante, culto e sensível, se alguém lhe perguntasse se queria viver mesmo que doente, tenho certeza de que ele escolheria a morte. Voltou para casa, numa viagem em que fechou os olhos e acordou na casa do Pai. Ele merecia! 

Por Xênia Bier
 - Ex-apresentadora em um de seus comentários pessoais e polêmicos
(postado em 18/04/2014 às 7h54)

Disponível em: http://mdemulher.abril.com.br/blogs/xenia-bier/variedades/nao-chorei-pela-morte-de-wilker/

sábado, 19 de abril de 2014

"A realidade é que é mágica. Não tenho imaginação. Só um grande dom de observação"

Gabriel Garcia Márquez, jornalista e escritor (1927-2014)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

“Não há nada bom ou nada mau, mas o pensamento o faz assim”. 
 William Shakespeare

domingo, 6 de abril de 2014

Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê?
Paulo Leminski


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Poesia Matemática


Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia
doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferoides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
“Quem és tu?”, indagou ele
em ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
frequentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.
 (Millor Fernandes)